Escrevinhadores de Farroupilha

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Literatura pra quê?

Na música “Comida”, da clássica banda brasileira Titãs (que já foram os Titãs do Iê iê iê), é dito que:

“Bebida é água
Comida é pasto
Você tem fome de quê?
Você tem sede de quê?

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte(...)”


Literatura, no caso, está diretamente ligada à arte, que, por sua vez, está mais do que diretamente ligada à diversão, ao lazer. Quem não gosta de ler não sabe o que está perdendo. Quem diz que não lê porque “não tem nada para ler” está por fora, tem preguiça de pesquisar, de tentar descobrir o que lhe agrada, o que lhe “faz a cabeça”.

Já é clichê, chavão, dizer que “ler é descobrir novos universos”, ou que “ler é viajar sem sair do lugar”, mas mesmo sendo repeteco, frase repetida sem autoria, não deixa de ser verdade... ler é tudo isso e muito mais. E a Literatura faz parte de nossas vidas. Até quem apenas assiste a novelas (muito criticadas pelos puristas literários), de certo modo, está ligado à literatura. A novela, para quem não sabe ainda, é filha da literatura, inclusive, novela é o nome de um gênero literário que, em extensão, fica entre o conto (texto narrativo curto) e o romance (texto narrativo longo). Antes de ser encenada, a novela é escrita, tal qual uma peça de teatro, num outro gênero híbrido chamado “roteiro”. Antes de ser imagem, a novela é palavra...

Quem aprende a gostar de ler, e isso realmente é uma coisa, ou melhor dizendo, um hábito, que se aprende, torna-se um bom refém da literatura, pois precisa de uma dose diária de literatura. Precisa, diariamente, de entrar em contato com esses “novos universos” e tem que sempre dar sua viajada sem sair do lugar...


Ler, segundo o grande escritor norteamericano Ray Bradbury (um dos meus preferidos) é uma “pílula contra a melancolia”. Mesmo que choremos ao ler um livro, ou mesmo que sintamos medo ao lermos uma história de horror, é a diversão que fala mais alto. Ler é realmente uma necessidade.  

Um comentário:

  1. Gostei,Maurício. Creio que você é mesmo a pessoa ideal para fomentar a literatura em nossos estudantes. Apreciei essa intelectualidade que transparece, mas sem ser chata, até meio debochada. Um abraço

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